segunda-feira, 26 de julho de 2010

Momentos maravilhoso......


O ano de 2007 foi melhor ano que tive, minha mãe estava se acostumando com minhas transformações, comprava roupas femininas para mim, e nos estavámos se acertando muito. Eu me arrumava e ficava igual uma mulher e ia passear no calçadão, nossa, os homens asubiavam, mexiam e pensavam que eu era uma mulher, eu adorava e passava toda poderosa (kkkkkkkkkkkkkkk).
Passou a tempora e começou as aulas, eu no primeiro dia de aula fui com minhas unhas compridas e pintadas de rosa, e um cabelão de dar inveja.
Mas muita gente tinha me visto transformada e apenas comentava com outros alunos, eu era super comentada. eles diziam bem assim;
" você viu o Maicon de sainha, estava igual uma mulher, viu ele de brinco, de blusinha, a sandalha," ...
Era assim os comentários, e o "Maicon sou eu". Eu nem ligava queria curtir aproveitar, estava tudo perfeito, conheci pessoas maravilhosas que são minhas amigas, Selma, Natália, Bianca, Rejane, Érica, Adriana, Camila, Rosane, Márcia e mutico mais.(todas essas amigas são mulheres).

Eu vivi intensamente aqueles momentos, comecei a frequentar baladas, carnavais, festas, tudo que é bom de se divertir eu me divertia, e comeicei a viver a vida que sonhava.
Conheci muitos rapazes, tive relações sexuais com uns, e ficava com uns eles nem sabiam que era travesti, me esbaldava mesmo.




E assim fui vivendo, a escola começou a conhecer uma nova pessoa "Mariana", os meninos se ferravam, queria tirar sarro eu enfrentava eles, eu entrava na fila das meninas na hora da merenda, e fiz muita gente se acostumar com meu jeito de ser.
Mutios me adoravam e muitos me odivam, as vezes eu abaixava cabeça, mas as vezes eu os enfrentava sem medo algum.



Mas vocês sabem que nem tudo é perfeito, minha mãe começou a ficar doente, teve que parar de trabalhar e ai minha vida de maravilhosa foi pra horrivel, e o final do ano de 2007 acabou me trazendo um sofrimento, que dói até hoje.

Minha Mãe será o próximo post....................

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Uma Revelação e uma vida com Liberdade.


Quando eu assumi pra minha mãe que era gay, foi uma coisa simples uma coisa do destino ou uma coisa de Deus. Era o ano de 2006 lá por agosto ou setembro, não me lembro muito, só sei que foi nessa época.

Eu estava muito atacada, continuava saindo pra baladas com as roupas da minha mãe, e aprontava muito. Ai eu cheguei em casa da rua, fui jantar eu e minha mãe começamos a conversar, eu nessa conversar joguei um verde uma indireta no qual ela percebeu na hora o que eu quiz dizer.
Falei; "eu espero não te magoar no futuro igual os meus irmãos, eu te amo muito mas no futuro eu vou fazer uma coisa que tálvez você não aceite".
ela diz; "eu sei qual são seus planos, terminar os estudos achar um emprego e se assumir".
e na hora eu falei; "é isso mesmo eu sou gay e assim que eu estabilezar-se minha vida eu me assumiria, mas eu não sou apenas gay eu gosto de tudo que de mulher, roupas, maquiagem, saltos e principalmente homem".

Minha mãe sempre soube que eu era gay só não queria aceitar, entendo é difícil, e quando ela ouviu da minha própria boca que era gay enfelizmente não era isso que ela queria ouvir, não era isso que ela queria que eu fosse, mas assim mesmo da boca pra fora me aceitou mas no fundo do coração estava muito trizte. Porque vocês sabem como sãos as mães, quando elas amam muito um filho elas aceitam da maneira que ele for. E ela me aceitar da boca pra fora ja era uma grande coisa e ai ficou na minha mão provar um lado certo um lado bom.


Só que o problema que eu não queria ser só um gay e sim uma travesti, super difícil, pense sempre me vesti de guri pra ela, e como seria de uma hora para outra eu começar e me transformar pra ela, o que ela pensaria? o que aconteceria? como eu ia fazer isso?
E tudo isso passava pela minha cabeça, mas eu tinha que fazer ela se acostumar á ver "eu do jeito que eu queria ser".


No dia seguinte ela chegou do servço e se deparou comigo com uma mini-saia e um blusa, ela até achou que eu era uma menina (kkkkkkkk), ela não gosto muito e ai eu percebi que ela tinha aceitado da boca pra fora mesmo.
Ela me falou bem assim;
"se você quizer se vestir de mulher vai ter que comprar suas próprias roupas, quando você era homem eu tinha obrigação mas agora que você virou menina se vire".


Uns dias depois ela ja comprou roupas femininas para mim, ela me amava muito eu também amava ela(apesar dos acotecimentos), e ai minha vida começou a fica maravilhosa, eu podia sair transformada, só não podia ir para escola transformada, ela trabalhava na mesma escola que eu estudava ela não queria constrangimento, agora pense vocês no colégio eu era um guri e fora era uma garota, eu só ouvia comentários. mas nem ligava.



E ai chegou ano 2007.......... CONTINUA..........

domingo, 18 de julho de 2010

Continuação da minha História


Antes de continuar minha história quero dizer para vocês leitores, que apesar de muitas coisas acontecerem na minha vida, eu era e sou muito feliz, e minha mãe e eu se amávamos muito. Sou feliz porque eu posso viver essa vida que as vezes é maravilhosa e as vezes ruim,porque também consegui conquistar meus abjetivos e vou conquistar mais ainda,e também saber que atráz de mim sempre tem gente com problemas maiores.


No meus 15 anos; foi ai que as coisas começaram a ter um sentido, porque eu sabia que era gay e só não tinha coragem de me assumir, mas nesta época tinha uma coisa muito boa, meu cabelos era cumprido e lindos, e tinha muita gente que me enchia meu "saco" falando pra eu cortar, eu nem dava ouvidos pra essas pessoas, porque meus cabelos era super feminino e me dava força e me fazia eu me sentir um pouco mais mulher.


Bem o babado do 15 anos;"foi a minha tentativa de perder a virgindade",(mas com um menino e onde eu era e sempre serei a passiva), pra matar mais uma curiosidade de vocês, eu nunca fiquei e não quero ficar com mulher, adoro vocês mulheres como uma amiga mas não como uma parceira.

Então eu esse menino tinha a mesmo idade 15 anos, ele hétero eu homossexual,nos era colegas que brincava na rua, e todos meus colegas da rua sabiam que era gay, ainda por cima tiravam sarro, ai eu esse garoto se encontramos numa rua e começamos a conversar, papo vem papo vai, nao preciso entrar em muitos detalhes né, o primeiro ato acontence, ele me mostra seu dote ( e que dote hein kkkkkkkkkkkk) e vocês sabem como a carne é fraca, perguntei se ele queria fazer algo, e me responde " podemos tentar" e fomos tentar. Gente quando ele me penetrou, ai eu soube o que era ser gay,e senti uma dor na alma e na hora mandei ele tirar aquela coisa de mim, paramos tudo, mais era muita dor mesmo. E ai fui pra casa com dor e com raiva por não ter conseguido fazer nada, que raiva mesmo.

Uns meses depois tentamos de volta eu novamente não consegui, ai desisti porque eu pensava que nunca ia aguentar e tálvez ele seria o único a querer tranzar comingo.
Só que nunca vou esquecer aquela dor. hhehehehhe

E saindo desse papo indiscreto e voltando para minha situação, não estava nada bem, os problemas, aqueles de sempre, preconceito na escola, ainda mais que era colegial, onde tinha e tem um monte de gente que se acha melhor que outro, bem eles me humilharam ate meus 16 anos e meio,depois ele conheceram quem era eu de verdade,o preconceito também estava na minha própria casa, com a minha mãe falando pra eu mudar, dizendo que se eu nao me indireitasse, ela ia me intortar de vez, meu padrasto como sempre botando lenha na fogueira, e com tudo isso comecei a ficar atacada, roubava roupas da minha mãe e sai pra baladas, depois ficava com medo que ela descobrisse, mas nao estava nem ai, tinha hora que dava vontade de desistir de tudo, mais ai me agarrava com Deus e continuava e assim foi passando o tempo
eu cada vez mas atacada e chegou o dia que meu assumi pra ela, mas essa continuaçao vocês só vão saber no próximo post. Uma Boa Noite e uma Boa Semana para também.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Após meus 10 anos...


Como eu tinha escrito no post passado, minha mãe descobriu que eu gostava de um garoto de lá da escola. Ai nos fomos conversar o assunto, digo pra vocês não foi nada agradável, eu chorava de um lado, ela de outro e ainda dizia;
" não quero ver meu filho tranzando com outro homem" eu respondia; " mãe não vou mas fazer isso, não vou mais gostar dele", foi muito triste porque eu via ela chorando e não sabia como mudar o que aconteceu.E assim que uns dias passou fui encaminha para uma piscóloga.

Agora quero comentar um pouquinho sobre a piscóloga, só pra vocês verem como é a política cheia de pilantragem, essa piscóloga era da prefeitura e era época de eleições, ai o prefeito da cidade que tinha se candidatado novamente perdeu, até ele perder eu tinha sessão, mas quando ele perdeu não sei o que aonteceu ela sumiu e nunca mais a vi, e até hoje não sei se ela falou para minha mãe se eu era gay ou não! Só sei que eu mentia um monte, falava que adorava carrinhos, futebol, pipa e bolinha de gude, mas o que eu adorava mesmo era uma linda barbie e brincar de cazinha(kkkkkkk), mas voltando a piscóloga ela deve ter sumido porque outro prefeito não queria aliado inimigos, e concerteza ele ia fazer uma limpa na prefeitura quando entrasse e antes que ela fosse mandada embora , se mandou.(kkkkk)


Olha a piscóloga não adiantou de nada, mas ali por diante minha vida virou uma chatisse, um saco, minha mãe começou a pegar no meu pé, a me observar mais, e me criticar, e sabe meu padrasto; ajudava a botar lenha na fogueira, falava que via meus colegas me chingando de viadinho, bichinha,( ai que raiva eu sentia). Ui tinha vontade de sumir, porque o preconceito cresceu, era na escola, na rua e principamente na minha própria casa, mais eu tinha que levar a vida, e fui levando, e na minha cabeça eu pensa em terminar os estudos fazer faculdade e trabalhar e ai me assumir que era gay para minha mãe mas não foi assim que aconteceu, mas isso é assunto lá da frente, e sobre minha mãe ela apesar de não me aceitar me amava muito, ela nao tinha culpa, e não tinha que aceitar de 'primeira" que tem um filho gay, porque ver um gay na familia dos outros é fácil mas vai você ter um filho gay, ai você vai ver como tem um pouco de receio, imagine você imaginando seu filho chengando fardado do exército, como um namorada, e derrepente ele chega de vestido,todo maquiado e bem feminino! o que você faria, como agiria? Bem essa resposta não vou saber, mas nem se preocupe com isso é so um exemplo , "eu nao cheguei nem de vestido e nao maquiada".

Só sei que era um pouco enfeliz, bem dizer odiava minha vida,mesmo assim fui levando a vida, não gostava das minhas roupas, só porque era de gurizinho,me sentia o patinho feio, mas tinha uma coisa boa, começei a deixar meu cabelo crescer, mas enquanto ele não crescia, escondido da minha mãe lógico eu colova uma blusa na cabeça e me sentia toda poderosa,(hehheeh), olha também gostava de brincar com meus colegas, mas tinha um pouco de raiva, pois sempre ele e elas ficavam eu sempre sobrava, também eu era uma coisinha feia, tinha que sobrar mesmo, mas ai chegou meus 15 anos e ai o que aconteceu um babado que pra deixar vocês curiosos vou contar só no outro post.Se eu fosse vocês não perderia hein.

Obrigada e tenha uma boa noite.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A minha chegada até meus 10 anos...



Sempre ouvi a história da cegonha, e foi assim que aconteceu comigo.


A minha mãe nao podia ter mais filhos (ela ja era operada), ela meu pai queriam ter um filho.





Isso vai parecer uma história inventada mas não é. Olha só.


Em um banheiro de um baile ou bar ( nao me lembro direito desse detalhe) minha mae conheceu uma mulher, que incrível que pareceça estava grávida e nao queria esse bebê, e as duas conversaram muito, e foi aonde essa mulher me dôo ja dentro de sua barriga pra miha mâe.





olha esse tipo de doação as vezes meio ignorante pois o caminho da criança só Deus quem sabe, se essa criança vai ser dar bem ou mal, no meu caso Deus me abençôo com uma ótima mãe, mas voltando o assunto, minha mãe cuidou dessa mulher até o dia que eu nasci.





E sabe que essa mulher falou quando eu nasci? Que nem queria ver nem um fio do meu cabelo, ela devia me odiar muito (kkkk), e sáiba vocês que eu nao fui a única doada, pois ela dôo meus outros 7 irmãos, eu só vi dois, hoje não sei nada sobre nem um deles, e nem quero saber talvez seja melhor assim.





Ai eu nasci, e o médico falou que eu era um belo menino (UIUIUI), mas mau ele sabia o que ia ser no futuro, uma bela moça.





E ai começo minha vida, vou resumir um pouco até meus 10 anos.



Aos meus 3 anos de idade meus pais se separam e logo depois tenho um padastro, que saco, mas nao se preocupem ele nunca fez nada comigo, só era insuportável e não gostava de mim e nem eu dele (kkkkkk).


Lógico que toda crinça homossexual vai dar indícios que é gay, e assim foi comigo, eu adorova tudo que era de menina, como Barbie, cabelos compridos, roupas femininas, e lógico se minha soubesse que eu gostava dessas coisas ai bicho ia pegar, e sabe como que eu fazia pra ter cabelo?


Colocava um blusa na cabeça e me sentia toda poderosa.

Até ai minha vida estava fácil, mas complicou-se ao meus 10 anos, estudava numa escola aonde os meninos me chingavam de (bichinha, viadinho e etc), mas o problema não era esse, o problema foi que eu comecei a gostar de um menino la na escola, no começo só eu sabia, mas ai contei para minha amigas e ai o escola, depois a vizinhança e por ultimo como sempre minha mãe ficou sabendo.





E ai o bicho pego e começou uma parte difícil , boa. de aprendizagem e que me da suadades hoje, mas o resto dessa história vocês vão saber no pórximo post. Obrigada novamente por me dar uma oportunidade de me conhecer melhor. Boa semana para todos.

sábado, 10 de julho de 2010

Um Pouco Sobre mim...


Bem falar de mim é fácil, mas ser eu é difícil.


Tenho muita história pra contar, mas hoje quero falar porque o titulo é "História De Uma Travesti Diferente"?


Primeira coisa sempre estou com Deus e ele comigo, por mas que tem gente ai que fala que ele não me aceita, eu penso quem são as pessoas pra falar algo.



2º; não fiz e não pretendo nunca fazer "programa".



3º; sou uma travesti assumida, e primeira aqui na minha cidade que trabalha transformada de mulher todos dias,onde eu fui balconista, vendedora e hoje atualmente com auxiliar de cozinha. E acredite vocês que teve gente que falou que o máximo que eu consegueria era numa esquina ou em uma salão.



4º; meus inimigos são as pessoas que mais fazem eu crescer.



5º;jamais vou desistir dos meus sonhos, e vou mostrar que eu sou "EU". E lamento pra quem não me aceita, quem me julga e quem acha que eu sou nada. E sabe porque eu lamento?

Porque são passoas invejosas, e que não consegue cuidar de si próprio.


Isso tudo me faz ser diferente, porque todos vêem "TRAVESTIS", como "ROUBO", "DROGAS" e "PROSTITUIÇÂO". Eu nao faço nada disso, procuro ser mas certo possível, trabalhando com dignidade e mostrando pra muitas pessoas que ninguem é igual a ninguem, e que eu sou feliz assim.


E assim termino esse texto agradecendo vocês, que apartir de hoje vão compartilhar um pouco do seu tempo, pra ler minhas "besteiras", meu modo de se "expressar" ou de mostrar que sou "diferente", mas não porque sou uma travesti mas porque tenho atidudes "diferentes".